sábado, maio 09, 2009

Voltei de saquarema essa terça, mais preta do que o Michael Jackson antes da cirurgia. E com muitas picadas de mosquito. Os mosquitos saquaremenses gostam de sangue novo (infelizmente)
O problema de ir pra Região dos Lagos e cia. é que eu tenho que passar muitas horas dentro de um ônibus em uma velocidade relativamente alta, e olha que eu tenho medo de ônibus na civilização, imagina no meio do mato, com um monte de curvas, credo.
A viagem começou frustrante antes deu entrar no ônibus. Acordei 8 da manhã, após 1h30 minutos de sono mal dormidos. Terminei de fazer a mala e pintar o desenho de jardim 3 que eu fiz pro amarelo. Tomei meu banhozinho, e 5 minutos depois me dirigi ao toalete vomitar o pão de queijo que comi no Big néctar, e o risoto de camarão com chuchu da mãe da Lê. Depois de ouvir minha mãe reclamar muito comigo, fomos pra rodoviária. Pegamos um táxi aqui na esquina, o moço foi super simpático, me deu uns sacos plásticos e papel toalha, pra eu não vomitar no carro dele. Aí ele contou a história de uma moça que vomitou nele, e o marido dela deu 200 reais pra ele. Quem dera as coisas fossem sempre assim. Haha. Chegando na rodoviária minha mãe quase vendeu minha passagem porque eu tava piorando. Quando entrei no ônibus, depois de esbarrar num velhinho com a minha mochila, sentei na poltrona 18, e tinha uma menina muito good vibes do meu lado, o problema é que ela tinha muitos pelos no braço. Nervosinho.
Não deu 5 minutos e eu dormi até chegar lá perto.
Quando cheguei na casa do amarelo, a mãe dele acordou ele e disse que ele tinha visita. Ele ficou com muita cara de pateta quando me viu. Foi muito legal. Adoro fazer surpresa para as pessoas.
Ele tomou um banho e nós fomos à Lagoa de saquarema. Cara, por quê?
Eu, muito genial como sou só levei um tênis de sair, uma melissa, e meu chinelo. Ok, vamos de chinelo. Seria lindo. Se não fosse pelo fato de que a entrada para a lagoa que o amarelo conhece tinha sido fechada por uma das casas, e nós tivemos que passar por um monte de lama, e um monte de mato. O pior era o mato, podendo sair VÁRIOS bichos de lá de dentro. E eu super protegida com minha havaiana de caveirinhas.
Chegando lá, ficamos no deck de uma das casas, e tiramos umas fotos. Muito bonito lá, se não fosse pelo tempo HORRIVEL que tava. O céu tava completamente cinza. Ficamos lá cinco minutos. E adivinha só?! Começou a chover pra caralho. Quando chegamos ao asfalto até tentamos nos abrigar, mas já era meio tarde e decidimos ir andando até a casa dele na chuva mesmo, tomamos um banho e ficamos ver tv. Aí chegou a pior hora do dia. A hora de dormir. Eu tenho pavor de dormir sozinha na casa do amarelo. As galinhas ficam fazendo um barulho horrível de noite e eu fico pensando que são fantasmas. E eu tenho trauma que da outra vez que fui lá, nós estávamos vendo LOST na sala, quando o amarelo falou que ia ao banheiro e foi dormir! E me deixou lá sozinha, foi horrível. Enfim. O amarelo ficou lá no quarto comigo até eu dormir. O engraçado é que eu posso estar caindo de sono na sala, mas quando eu vou pro quarto, parece que tomei um Red Bull, ficou falando freneticamente.
No dia seguinte fomos até o mirante da cruz, e Nossa. Da ultima vez que fui lá era só um banquinho de madeira todo maltrapilho no meio do mato. Agora ta bonitão, fizeram uns baquinhos bonitinhos e tem tipo um barzinho. Ficou lindo. Tiramos umas fotos turistas Life style e fomos embora.
Domingo fomos a praia. Tava vaziiiiiia. Ficamos de bundinha virada pro sol um tempo, e depois fomos ao quiosque tomar uma cervejinha e ler o jornal. Porque? NUNCA, mas NUNCA leiam jornal na praia. Que parada mais escrota. É simplesmente impossível. Pedimos um tal de tira e vira. Ô peixinho estranho. Tinha um monte de espinha dentro. Nem curti. E a Brahma ainda tava quente. Depois voltamos pra areia, e fomos entrar um pouquinho na água. Só que o mar tava puxando muito e não dava pra água bater mais alto que o meu joelho. Comemos um acarajé e bebemos água de coco, essas coisas bem de turistas mesmo. Por fim, fomos ao fiasco do dia. O Jogo do botafogo. Cara, que desastre. Primeiro que no Escritório só tinham flamenguistas, e o flamengo fez dois gols no primeiro tempo. E nós jogávamos sem Maicosuel. Enfim, o botafogo, mais uma vez, como diz a minha mãe “nadou, nadou, e morreu na praia.” Graças a Deus eu não tava no rio pra ter que ouvir as piadas dos meus flamenguistas queridos. Que inferno.
Dia seguinte, praia de novo. Não tem muito que se fazer na região dos lagos né. Coisas engraçadas sobre a região dos lagos:
Existe vida lá além dos feriados. Não é muita, mas existe. As pessoas estudam, pegam ônibus, trabalham, e fazem várias coisas. Engraçado né. Um dia alguém disse que achava que saquarema só funcionava nas férias, e que no resto do ano a cidade ficava fechada. Tudo bem que nós andamos pra caramba pra comprar um açaí, coisa que sempre tem que ter em frente à praia. Enfim.
Terça íamos a praia de novo, mas não tinha sol. E adivinha o que fizemos? Como existem váárias opções do que fazer, preferimos ficar em casa vendo a novela.
Antes de ir embora, tirei foto com as galinhas que não me deixam dormir, e com os cachorrinhos bonitinhos.
Saí de lá com certa antecedência, da outra vez, quase perdi o ônibus e na pressa deixei meu carregador do celular lá.
A viagem de volta foi horrível, não consegui dormir, e tava tudo escuro dentro do ônibus. E havia uma inquietação muito grande dentro de mim, queria logo chegar no rio. Meu pai me buscou na rodoviária 15 minutos depois que cheguei. Cara, a rodoviária é muito trash. Saindo de lá, muitos pivetes e baratas no caminho. Tenso. Buscamos minha mãe no trabalho e fomos comer hot Filadélfia pra eu matar as saudades.
Me empolguei legal hoje. Eu queria até escrever sobre o dia de hoje, mas o post já ta gigante.